"Miguel Carretas alertou que se as editoras tivessem que pagar o IVA, corriam o risco de fechar"
Até era capaz de ser muito positivo para o sector fazer tábula rasa às editoras actuais e começar de novo com modelos de negócio mais adequados aos tempos modernos.
Engraçado, eu ando a ouvir a indústria discográfica dizer que está “perante o precipício, o abismo” há mais de dez anos, mas até agora ainda não caiu. Este precipício deve ter uma beira muito larga...
+Nelson Cruz Eu estendia a citação um pouco antes na frase e perguntava ao sr. jornalista se ele pode demonstrar que a pirataria é uma das razões da quebra de vendas ou se se esqueceu das aspas...
Mas no fim, a Sony e a Universal compraram cada uma a sua parte da EMI. Menos um concorrente e ainda lhe ficaram com o catálogo. E hoje tens três editoras (que dizem andar a morrer há mais de dez anos) a controlar quase 90% do mercado. Isto parece-me é a história do Pedro e e o Lobo. (Disclaimer: mas se, neste caso, o Lobo acabar por comer o Pedro, não há-de vir grande mal ao mundo. Os consumidores têm acesso a mais obras e os artistas ganham mais - http://www.bi.edu/about-bi/News/News-2010/Musicians-winning--record-companies-losing/ - e estes dois pontos são os únicos que interessam)
Exacto. Hoje produz-se mais música e há mais acesso a ela. Isso é o que interessa. Se os antigos intermediários ficaram a perder... temos pena. Ou nem isso.
+Nelson Cruz isso não tem nada a haver com o assunto. A EMI quer "comer ou ser comida" pelo menos desde 2004. Não tem nada a haver com o mercado estar favoravel ou não, é puro negócio e luta entre majors, num mercado em que elas têm o monopólio efectivo. Na história da EMI desde então, há quem tenha - como em todos os negócios do género - ganho e perdido muito dinheiro. Em particular a Terra Firma (especuladores) fez uma compra arriscada sabendo disso (o plano financeiro era ambicioso) e não estavam a contar com a crise financeira a bater-lhes à porta. Foi a EMI, mas podia ter sido uma salsicheira.
Só queria dizer que, entre as majors, o pior que aconteceu foi isso. Entre outras reestruturações e fusões. Mas continuam por aí, e mantêm grande parte do poder que tinham.
Claro que é provável que muita gente da "indústria" tenha perdido o seu emprego nos últimos 10 anos, apesar das empresas continuarem. Mas isso acontece em muitos outros ramos, especialmente de 2008 para cá. Começa a haver músicos e bandas que não querem assinar um contrato com uma major nem que lhes seja oferecido. Outros ainda vão contratando alguns serviços de marketing/promoção às editoras, mas mantendo os seus direitos de autor, controlo criativo, etc. O negócio está a mudar muito.
A equidade... No caso da restauração quebra de mais 15% este ano, mais de 80000 desempregados directos. Por que raio, para nao dizer outra coisa são esses palhaços (aqui nao há lei a proteger) beneficiados com impostos sobre os consumidores?
Até era capaz de ser muito positivo para o sector fazer tábula rasa às editoras actuais e começar de novo com modelos de negócio mais adequados aos tempos modernos.
E hoje tens três editoras (que dizem andar a morrer há mais de dez anos) a controlar quase 90% do mercado.
Isto parece-me é a história do Pedro e e o Lobo.
(Disclaimer: mas se, neste caso, o Lobo acabar por comer o Pedro, não há-de vir grande mal ao mundo. Os consumidores têm acesso a mais obras e os artistas ganham mais - http://www.bi.edu/about-bi/News/News-2010/Musicians-winning--record-companies-losing/ - e estes dois pontos são os únicos que interessam)
Claro que é provável que muita gente da "indústria" tenha perdido o seu emprego nos últimos 10 anos, apesar das empresas continuarem. Mas isso acontece em muitos outros ramos, especialmente de 2008 para cá. Começa a haver músicos e bandas que não querem assinar um contrato com uma major nem que lhes seja oferecido. Outros ainda vão contratando alguns serviços de marketing/promoção às editoras, mas mantendo os seus direitos de autor, controlo criativo, etc. O negócio está a mudar muito.